O presidente da Associação Angolana de Bancos (Abanc) revelou esta Sexta-feira, em Luanda, que a taxa de bancarização ronda os 30%, pelo que os bancos devem ir à procura de clientes e posicionar-se de forma diferenciada.
Mário Nascimento, sublinhou que os bancos têm responsabilidades não só perante os clientes, mas também perante o regulador e supervisor (Banco Nacional de Angola), com “muitos requisitos” que responsabilizam o banco na sua relação com o cliente e quanto ao cumprimento da legislação relativamente ao risco.
“Hoje a lei bancária é muito mais complexa, não basta só conceder crédito, é preciso conceder em condições que garantam a sua solvabilidade e o seu retorno ao banco, para que seja também cumprida a sua missão de fiduciário”, destacou.
Sobre o sector bancário angolano, que conta com 23 bancos, o responsável que falava à Lusa à margem do XIV Fórum Banca, organizado pelo semanário Expansão, assinalou que a taxa de bancarização ronda os 30%, pelo que os bancos devem ir à procura de clientes e posicionar-se de forma diferenciada.
“Os desafios são grandes, precisamos de reestruturação, quer do ponto de vista institucional e de infraestrutura de mercado e até do ponto de vista regulatório”, declarou o responsável da Abanc.