Angola poderá beneficiar, brevemente, de um satélite de meteorologia, com vista ao reforço da monitorização do tempo e do clima, fez saber o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira. Durante a sua intervenção no painel ministerial da terceira edição da conferência espacial de África, que decorre de 2 a 5 do corrente, em Luanda, o governante adiantou que além do satélite meteorológico o país passará a ter também um satélite de observação da Terra, tendo em conta a sua extensão territorial. “Actualmente, já temos na forja a concessão de um satélite de meteorologia, mas vamos passar para o satélite de observação da terra porque o nosso país é extenso e tem grande potencial de recursos naturais, com destaque para o petróleo, a agricultura e o ambiente”, observou.
As academias nacionais e a constituição da agência espacial africana foram apontadas pelo ministro como pontos fundamentais para desenvolver a indústria espacial no continente e alcançar os desafios preconizados.
Em colaboração com parceiros internacionais, Angola começou a dar os primeiros passos rumo ao desenvolvimento da indústria espacial há quinze anos. Desde então, foi possível conceber o programa espacial nacional que culminou com a colocação em órbita do Angosat 2, o satélite angolano de comunicações.