O novo projecto liderado pelo jornalista Fernando Esteves e que tem o empresário e advogado N’Gunu Tiny como acionista – vai contar com 20 jornalistas em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe para acompanhar a actualidade noticiosa na África lusófona.
Segundo o jornal Económico, o Polígrafo África já está no ar com 20 jornalistas espalhados por Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Fernando Esteves, fundador do Polígrafo, deixa um sério alerta sobre os riscos das fake news nestes cinco países lufósonos, levando à necessidade de criar este projecto. “Sabemos que, à imagem do que sucede na Europa, também neste continente a desinformação ameaça as democracias. E também sabemos que estas ainda não estão suficientemente musculadas para aguentar o embate que ondas sucessivas de desinformação populista pode provocar. Neste particular, há que reconhecer que há um caminho que a generalidade da Lusofonia tem para percorrer”.
Por sua vez, N’Gunu Tiny, accionista do Polígrafo, defende que a entrada na África lusófona vai servir como um “agente de melhoria da qualidade da nossa democracia, promovendo a literacia mediática junto de jovens e jornalistas, nivelando por cima o discurso público e condicionando positivamente os temas sociais mais relevantes”.
“A possibilidade de verificar factos de forma independente por entidades licenciadas e qualificadas internacionalmente é um factor muito acrescido de qualidade e transparência do espaço público da lusofonia africana. Trata-se de inovação social que cada actor ou protagonista deverá socorrer-se e utilizar nas suas tarefas ou “core business”. Na perspectiva da qualidade do ambiente de negócios é uma boa notícia. Seja para “verdadeiro”, “falso” ou “pimenta na língua” o Polígrafo África promete ser um instrumento independente e transparente de promoção de qualidade da informação, o mesmo é dizer, do espaço público e ambiente de negócios”, afirmou o advogado e empresário, líder do Emerald Group.
O grupo é detentor da licença da Forbes Portugal, Forbes África Lusófona e de uma participação no Polígrafo e no Viral, pretende tornar-se um player de referência no setcor dos media no espaço lusófono e entrar no Brasil.