Construção da FPSO Agogo com avanços significativos

Uma delegação chefiada pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, partiu em visita á cidade de Xangai, na China, para in loco acompanhar os trabalhos de construção da FPSO-Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo, Agogo, iniciados em 2023, uma aposta pioneira na indústria de petróleo e gás, sendo a primeira unidade de captura e armazenamento de carbono (ccs) pós combustão do mundo, instalado a bordo de um FPSO.

A visita à cidade chinesa, se centrou numa operação de pesquisa e levantamento, bem como, instalação dos primeiros módulos e ligação do sistema eléctrico da área residencial da FPSO, que demarca um avanço significativo, no que toca ao cumprimento dos prazos definidos para a entrega das instalações.

O evento que reuniu no estaleiro da Yinson,  empresa responsável pela construção da FPSO, membros do corpo diplomático angolano acreditado na China, representantes da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), e parceiros do bloco 15/06, representa para Angola, mais uma afirmação da resiliência do sector, e um testemunho da solidez e qualidade das parcerias positivas que o Estado angolano estabelece no sector petrolífero.

Para Adriano Mongori, CEO da Azule Energy, o projecto Agogo Integrado West Hub, demonstra também, a visão da Azule Energy quanto ao futuro da produção energética em Angola, e o real objectivo de maximizar as reservas do Bloco 15/06 e optimizar os campos Agogo e Ndungu, elevando a sua produção até 170 mil barris de Petróleo diariamente.

Destacando-se também por seu importante conteúdo de serviços locais, dos quais se almeja beneficiar a indústria nacional em 55,6 mil milhões de dólares, o Bloco 15/06 operado pela Azule Energy  com 36,84%, em parceria com a Sonangol Pesquisa e Produção (36,64%), e a Sinopec (26,32%), perspectiva ainda, criar mil e quatrocentos postos de trabalho ao final de 2024.

A par desta unidade, a FPSO Agogo deverá contar com outras tecnologias de redução de emissão, como electrificação, automação e digitalização avançadas, um sistema de energia de ciclo combinado, um gerador de turbina de água do mar, um esquema de cobertura de tanque de carga de hidrocarbonetos e um sistema integrado de queima fechada. As inovações combinadas a bordo do FPSO Agogo reduzirão significativamente as suas emissões gerais de carbono, e melhorarão a eficiência operacional,  transformando-o em um projecto líder do sector.

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