A produção da mina da Catoca está estimada em 6,53 milhões de quilates para 2024, correspondendo a 49,4% da produção nacional de diamantes. Este valor está 1,1 milhões de quilates abaixo da meta prevista no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), devido a problemas como falta de equipamentos, falhas mecânicas e escassez de mão de obra qualificada.
Citado pelo jornal expansão a Sociedade Mineira do Luele projeta 5,86 milhões de quilates, excedendo em 1,56 milhões a meta do PDN. Juntas, Catoca e Luele concentram 93% da produção nacional, o que representa um risco para o setor pela dependência de apenas dois projetos.
Outras minas, como Chitotolo (337 mil quilates), Cuango (293 mil quilates) e Somiluana (196 mil quilates), registam produções abaixo das previsões. A produção artesanal deverá atingir 899 mil quilates.
A Endiama prevê uma produção total de 13,2 milhões de quilates para 2024, mas espera-se que o total real seja de 11,5 milhões, um aumento de 21% em relação a 2023. Para 2025, a meta é alcançar 15,13 milhões de quilates, impulsionada pelo projeto de Moquita e pelo reforço das operações na Catoca e no Luele.
No setor de lapidação, destacam-se objectivos como o início da fábrica Robust Diam, a reativação da Kapu Gems e a inauguração de uma nova fábrica da Endiama, com previsão de receitas brutas de 2,27 mil milhões USD em 2025.