Dados fornecidos pelo Banco Nacional de Angola dão conta de que as exportações petrolíferas nacionais equivaleram a 7,7 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 11,9% em comparação com o mesmo período de 2023, altura em que as exportações de crude se fixavam em 6,9 mil milhões de dólares.
Tendo em conta a actual dinâmica do mercado internacional, o petróleo angolano ganha dois novos actores no pódio dos destinos internacionais, são eles a Índia e a Indonésia.
Com as exportações de petróleo para Nova Deli, o país encaixou 1,1 mil milhões de dólares, bem como 586,6 milhões de dólares com a venda para Jacarta. Neste mercado, as vendas valeram pouco mais de 349% em relação ao mesmo período do ano transacto, quando se registou uma facturação de 130,6 mil milhões de dólares.
Porém, a maior remessa petrolífera angolana destinou-se à China, com o valor total de 3,9 mil milhões de dólares, um montante expressivo que pode ser justificado com a preferência pelo modelo de reembolso da dívida nacional em commodities.
Os Estados Unidos da América, que nos últimos tempos têm intensificado as campanhas que visam uma maior aproximação a Angola, também aumentaram as encomendas. Nos primeiros três meses do ano em curso, Washington comprou a Luanda quantidade de crude equivalente a 162,1 milhões de dólares, contra 149,4 milhões em igual período de 2023.