Desde o início deste ano, a Direção Nacional de Qualificação e Licenciamento Turístico já concedeu licença a duzentos e trinta guias turísticos em Angola. Este processo teve início no dia 1 de Fevereiro e tem sido progressivo desde então.
Por províncias, o Cuanza Sul lidera com 71 guias licenciados, seguido por Luanda, com 47, Huíla (28), Zaire (18), Cunene (18), Namibe (11), Moxico (9), Benguela (5), Huambo, Lunda Norte e Bengo com três cada, Cuando Cubango, Lunda Sul e Cabinda com dois cada, enquanto Bié e Cuanza Norte licenciaram um guia turístico cada.
Durante o processo de licenciamento, que continua até ao próximo dia 1 de Março, os guias receberão um Número de Identificação Pessoal (NIP), terão acesso gratuito e facilitado aos parques nacionais, museus, galerias e bibliotecas, beneficiarão de formação de reciclagem e atualização subsidiada, poderão participar em feiras internacionais e locais, terão seguro de saúde e personalidade jurídica.
Este processo, que abrange o cadastro dos guias turísticos para categorias locais, provinciais, regionais, nacionais e internacionais, visa regular a prática desta actividade, actualmente realizada sem a devida autorização dos órgãos competentes.
O objetivo do cadastramento e licenciamento dos agentes turísticos é equipar os guias com ferramentas jurídicas e técnicas que facilitem a sua ligação com a entidade reguladora e garantam a sua credibilidade perante os turistas.
Perante este cenário, o sector do turismo defende a necessidade de se ter guias credenciados, de forma a satisfazer as expetativas dos visitantes e fornecer informações precisas sobre a realidade geocultural e histórica de Angola. O guia de turismo é considerado um profissional liberal, tal como advogados, corretores imobiliários e outros prestadores de serviços, conforme destacado no documento.