O preço do ouro continua a bater máximos históricos, atingindo, na semana passada, um recorde de 3.060 dólares a onça troy (cerca 28,3 gramas).
Segundo a Forbes, a explicação é simples: dadas as tensões geopolíticas e incerteza económica global, os investidores refugiam-se no ouro, considerado um activo mais seguro.
A valorização deste metal precioso iniciou esta tendência crescente no ano passado, quando os bancos centrais e os investidores procuraram alguma segurança nos seus investimentos.
Os analistas da plataforma de investimento BestBrokers analisaram os dados do World Gold Council, relativos às reservas de ouro em 2024 e identificaram os maiores compradores e os maiores vendedores do ano transato, apresentando os seus resultados num research agora tornado público.
Os Estados Unidos é o território que acumula mais reservas de ouro no mundo, com um total de 8.133 toneladas, seguido da Alemanha, a uma distância significativa, com 3.350 toneladas.
A Itália apresenta-se na terceira posição, com 2.451,8 toneladas e a França em quarta com 2.437 toneladas.
No caso da análise per capita, os Estados Unidos, que estão em primeiro no valor das reservas totais, apenas estão na 12º posição relativamente às reservas per capita, estando bem abaixo da posição nacional.
A Suíça, que está na 7ª posição da lista dos países com mais reservas – atingindo as 1.339 toneladas – é, pois, o país com mais ouro per capita.