Sandra Poulson, Kiluanji Kia Henda e Mónica de Miranda, artistas angolanos da Galeria Jahmek Contemporary Art, estão a marcar presença na 60ª edição da Bienal de Veneza. Sob o tema “Estrangeiros em todos os lugares”, a mais importante mostra mundial de arte debate as dinâmicas das identidades em constante movimento.
Neste evento que decorre de 20 de abril a 24 de novembro, Angola destaca-se mesmo sem um pavilhão nacional, apresentando nomes sonantes como Poulson, Kia Henda e Miranda. Sandra Poulson, por exemplo, destaca-se na Biennale College Art com a instalação “Onde o Asfalto Termina e a Terra Batida Começa”, enquanto Kiluanji Kia Henda regressa ao Arsenale, o pavilhão principal da Bienal, com séries fotográficas e a escultura “Espiral do Medo”. Já Mónica de Miranda assume um papel como curadora do Pavilhão de Portugal, apresentando o projeto coletivo “Greenhouse”.
Para Mehak Vieira, fundadora da galeria, esta participação é um momento histórico para Angola e um motivo de orgulho. A representatividade dos artistas africanos na Bienal mostra um crescimento significativo no cenário artístico global, com os trabalhos destes artistas a refletirem temas de identidade, política e cultura contemporânea.