Doze infra-estruturas ligadas à Indústria farmacêutica estão a ser construídas na Zona Económica Especial (ZEE), com investimentos que rondam entre 350 e 400 milhões de dólares. Os projectos integram um conjunto de 99 fábricas em processo de execução.
Segundo o presidente da Sociedade Gestora da ZEE, Manuel Pedro, as unidades fabris estão ligadas à produção de medicamentos e outros consumíveis hospitalares, como soros, seringas e gases, e previstas para iniciar a produção a partir do I trimestre de 2026.
As fábricas vão triplicar o número de postos de emprego, que actualmente estão fixados em 19 mil, especialmente disponíveis para os jovens.
Manuel Pedro referiu existir uma grande atracção de investidores interessados em instalar indústrias farmacêuticas na ZEE, com o objectivo de reduzir a dependência externa.
“O nosso sonho é termos a nossa própria indústria farmacêutica que começa a dar os passos positivos, com a construção e montagens de fábricas no espaço da Zona Económica Especial”, disse, referindo que a ZEE é actualmente o centro da indústria farmacêutico no país, pelo facto de estar a promover a produção interna com a diversidade de produtos do sector hospitalar.
O nível de operacionalização das fábricas privatizadas, no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV) e instaladas na ZEE, é satisfatório. Algumas já estão a operar e outras com intenções de investimentos.
Manuela Pedro disse que enquanto decorre o processo de privatizações, existe um trabalho que vai garantir que todas as empresas que se encontram paralisadas arranquem ainda no próximo ano.
“A maior parte delas foi alienada em reabilitação e com projectos concretos para que possam entrar no leque das que produzem e contribuem para a nossa economia”, finalizou.


