Fixada na Namíbia desde 2012, a Galp acaba de descobrir, na república vizinha, o oitavo maior poço de petróleo do mundo, uma descoberta significativa na exploração petrolífera global que pode ter grande impacto na economia portuguesa, bem como na indústria petrolífera internacional.
A Galp informou os investidores, no passado domingo, de que a reserva de petróleo na Namíbia, ainda na primeira fase de testes da campanha Mopane, tem potencial para ser uma “descoberta comercial importante”, podendo abastecer Portugal por mais de cento e quarenta anos, dizem as contas divulgadas pelo jornal Correio da Manhã.
A petrolífera encontrou dois poços cheios de matéria-prima ao largo da costa da Namíbia e iniciou um processo de exploração em Janeiro e outro em Março. O valor da empresa disparou na bolsa, o que rendeu à família Amorim, a maior accionista da empresa, 915 milhões de euros em um único dia.
No entanto, a empresa planeia vender parte da sua posição na Namíbia a um parceiro, e empresas como a Total, a Shell e a Chevron já se mostraram potenciais compradoras.