A TotalEnergies registou um aumento de 2% na sua produção petrolífera em 2024, alcançando actualmente 45% da produção total de Angola.
A multinacional mantém operações nos blocos 17 e 32, onde atingiu uma produção média combinada de 493 mil barris por dia (bpd), consolidando a sua posição como um dos principais produtores no sector.
O crescimento resulta de esforços contínuos para optimizar a eficiência e reduzir custos operacionais, que se situam em cerca de 6 dólares por barril, tornando estas concessões das mais competitivas no país.
Além disso, a empresa decidiu investir no Projecto Kaminho, que desenvolverá os campos Cameia e Golfinho no Bloco 20, na Bacia do Kwanza. Este será o primeiro grande projecto de águas profundas na região, com início de produção previsto para 2028 e um pico estimado de 70 mil bpd.
A empresa também introduziu novos poços de produção nos blocos 17 e 32 para reforçar o desenvolvimento das concessões, contribuindo para a recuperação da produção petrolífera nacional e ajudando a travar o declínio do sector.
Paralelamente ao crescimento da produção, a TotalEnergies tem investido na digitalização e automatização das operações, visando maior eficiência e sustentabilidade. A capacitação da força de trabalho local é outra prioridade, com programas destinados a fortalecer a participação de profissionais angolanos na indústria petrolífera.
A assinatura de um novo memorando com a Sonangol, esta segunda-feira, 10 de Fevereiro, durante a inauguração do Terminal Oceânico da Barra do Dande, reforça o compromisso da multinacional com o desenvolvimento do sector em Angola.