A Saudi Aramco, petrolífera estatal da Arábia Saudita, assinou recentemente, 34 acordos comerciais avaliados em $90 biliões com empresas norte americanas, abrangendo sectores como refinação e petroquímica, gás natural liquefeito (LNG), inteligência artificial e finanças.
De acordo com o presidente e director executivo da Aramco, Amin H. Nasser, as actividades da empresa relacionadas aos Estados Unidos evoluíram ao longo das décadas e actualmente incluem pesquisa e desenvolvimento multidisciplinar, a refinaria Motiva Enterprises em Port Arthur, no Texas, investimentos iniciais, potenciais colaborações em projectos de gás natural liquefeito (LNG) e aquisições contínuas.
Os acordos firmados pela Aramco, incluem, a compra de 1,2 Mtpa por 20 anos do projecto Rio Grande LNG (Texas), e um memorando de entendimento (MOU) com a Sempra Infrastructure para adquirir 5 Mtpa do Port Arthur LNG 2, com possibilidade de participação de 25%. A empresa também fechou um contrato com a australiana Woodside Energy para investir no projecto Louisiana LNG.
No sector de refinação e petroquímica, firmou memorandos com a ExxonMobil para modernizar a refinaria SAMREF e transformá-la num complexo petroquímico integrado, e com empresas como Motiva, Honeywell e Afton Chemical para projectos de aromáticos e aditivos químicos. Além do mais, fortaleceu-se as relações existentes com fornecedores estratégicos, como a Baker Hughes e a Halliburton, a fim de prestarem apoios em projectos e operações.
Além do sector energético, a Saudi Aramco assinou acordos com a NVIDIA, Amazon e Qualcomm para desenvolver infraestrutura de IA avançadas, digitalização e conectividade industrial via 5G. Oo player asiático também reforçou parcerias com fornecedores globais como GE Vernova, SLB e Halliburton para apoiar suas operações. No sector financeiro, fechou investimentos com BlackRock, Goldman Sachs, Morgan Stanley e PIMCO, além de acordos de gestão de activos.
O gestor da gigante saudita destacou ainda que, a empresa adoptou uma estratégia de crescimento ambiciosa e orientada para geração de valor, sendo que a colaboração com parceiros de classe mundial é fundamental para o avanço de suas operações, diversificação estratégica do portfólio, inovação industrial e o desenvolvimento contínuo de capacidades dentro do Reino.