A partir de 1 de janeiro de 2025, a Roménia e a Bulgária serão oficialmente integradas no espaço Schengen, objectivando a livre circulação de pessoas na União Europeia (UE). Esta marca o fim de um processo que durou anos e foi apoiado por Portugal desde o início.
Em reacção à aprovação formal da entrada dos dois países, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, citado pela Lusa, afirmou que “Portugal saúda a plena entrada da Bulgária e da Roménia no espaço Schengen a partir de janeiro, finalmente aprovada pelo Conselho. Uma justa e adiada aspiração dos povos búlgaro e romeno, desde sempre apoiada por Portugal”.
Ministros da Administração Interna da UE, deram luz verde para a adesão que encerra um processo iniciado em março, quando foram suspensos os controles em aeroportos e portos. A partir de 1 de janeiro, também serão eliminados os controles terrestres nas fronteiras internas da Bulgária e da Roménia com os outros países do espaço Schengen, após o levantamento do veto da Áustria.
Desde a adesão à UE, a Roménia e a Bulgária já implementavam várias partes do acervo de Schengen, como os controles nas fronteiras externas e a cooperação da policia, e agora terão a plena liberdade de circulação sem controles internos, consolidando ainda mais a área de livre circulação da UE.
O espaço Schengen integrar agora 25 Estados-membros da UE, além dos quatro países da Associação Europeia de Comércio Livre como Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein, abrangendo um total de 420 milhões de pessoas. Apenas Chipre e a Irlanda permanecem fora da área Schengen.
A Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu também celebraram este avanço, com o primeiro-ministro português, António Costa, e destaca a importância da união: “Unidos somos mais fortes”.