A venda de diamantes rendeu (pelo menos) 1,51 bilião USD em 2023, reflectindo a redução de 23% face ao resultado de 2022, apurou a E&M no balanço de actividade da ENDIAMA.
No exercício económico de 2022, de acordo com os dados extraídos do respectivo balanço, a comercialização de diamantes cifrou-se em (quase) 1,96 bilião USD. Em termos absolutos, mais 485,4 mil milhões USD quando comparado a 2023.
Ainda em 2023 foram comercializados (pelo menos) 9,3 milhões de quilates de diamantes, contra (perto de) 9,2 milhões quilates. Os dados da ENDIAMA indicam que 99,8% de quilates comercializados no ano passado resultou da produção industrial e 0,2% da semi-industrial.
O preço médio em 2023, descreve o documento da instituição reguladora da actividade diamantífera no País, foi de 161,89 USD por quilate, ao passo que no exercício económico de 2022 se situou em 213,59 USD por quilate.
A ENDIAMA informa, no documento, que se registou um défice de 2,63 milhões de quilates face ao programado, principalmente nos terceiro e quarto trimestres de 2023, por constrangimentos no arranque da central de tratamento da Sociedade Mineira de Luele.
Também contribuiu para o défice, segundo ainda a concessionária, redução dos níveis de produção de alguns projectos.