A nova refinaria de petróleo em Cabinda, começa a produção em abril, quando for concluída a primeira fase do projecto, avança à Business Insider África.
De acordo com o CEO da GEMCORP, a infra-estrutura vai refinar petróleo bruto fornecido pela SONANGOL a uma taxa de 30.000 barris por dia (bpd), e fornecerá 5-10% das necessidades do país.
A segunda fase do projecto, aumentará a capacidade de processamento de petróleo bruto em até 60.000 bpd adicionado com uma unidade de hidrocraqueamento produtora de diesel e combustível a jacto.
Espera-se que o novo projecto de refinaria de petróleo reduza a dependência do país do combustível importado. “Isso é especialmente importante, pois Angola visa eliminar os subsídios aos combustíveis e tornar-se menos dependente de factores externos”, realçou Atanas Bostandjiev.
De recordar a refinaria estava programada para iniciar as operações até o final deste ano.
Tal como a Nigéria, Angola, o segundo maior país produtor de petróleo de África, depende totalmente da importação de combustível para consumo local.
De acordo com a OEC, Angola importou US$ 2,16 bilhões em petróleo refinado em 2022, tornando-se o 84º maior importador de petróleo refinado do mundo durante o período.
“Angola actualmente exporta 98% de seu petróleo bruto e importa quase 100% dos seus produtos refinados da Europa, então imagine o quão ineficiente é todo esse sistema”, disse Bostandjiev.
Bostandjiev acrescentou que a refinaria começará com exportações de combustível e nafta que não podem ser processadas localmente, enquanto abastece o mercado local com diesel e combustível de aviação.