Depois de encerrar a semana passada com um saldo negativo de quase 8%, o petróleo está a recuperar algum do terreno perdido esta manhã, numa altura em que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está a reunir-se com oficiais de topo do país para discutir uma retaliação ao ataque de 1 de outubro por parte do Irão, avança o Negócios.
Segundo a fonte, o West Texas Intermediate (WTI), que serve de referência para os EUA, cresce 0,48% para 69,55 dólares por barril.
Já o Brent – de referência para as exportações angolanas, recua 0,36 % para 73,32 dólares por barril.
As tensões no Médio Oriente continuaram a adensar este fim de semana, com os investidores preocupados com um eventual alastrar do conflito para uma guerra regional, que poderia causar grandes disrupções na produção de crude. No sábado, o grupo xiita libanês Hezbollah atacou território israelita e um drone explodiu perto da residência de Netanyahu – um ataque a que Israel prontamente respondeu.
No dia seguinte, as forças armadas do país retaliaram contra “filiais de Al-Qard al-Hassan” nos subúrbios do sul de Beirute, capital do Líbano, de acordo com a agência de notícias libanesa Ani. Israel acusa a sociedade financeira de financiar as “operações terroristas do Hezbollah”.
Os preços do petróleo têm registado grande volatilidade este mês, com os investidores a acompanhar de perto o conflito regional no Médio Oriente. Sinais de escalada têm dado impulso ao crude, mas os preços desta matéria-prima continuam a ser bastante pressionados pela queda da procura mundial – principalmente na China – por petróleo e os seus derivados.