A lista dos mais ricos do mundo, actualizada ao dia pela Forbes assistiu a algumas mudanças significativas.
Segundo a fonte, o anterior empresário mais rico do mundo, Bernard Arnault, dono do gigante do luxo, o grupo LVMH, cai para a quinta posição do ranking – com uma fortuna agora avaliada em 170 mil milhões de dólares.
O francês cedeu os quatro primeiros lugares a americanos do mundo da tecnologia, que viram as suas fortunas crescer exponencialmente depois da pandemia.
De acordo com a Forbes, estes quatro tecno-bilionários detém em conjunto mais de 941 mil milhões de dólares.
Elon Musk, em primeira posição do ranking, jogou tudo nestas eleições e provou ter acertado no alvo ao apoiar o futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Entre dia 5 e dia 7 de novembro as acções da Tesla, a principal empresa do seu portefólio e a que mais contribui para a sua fortuna, disparam e ganharam perto de 40 dólares por acção.
Na segunda posição do ranking Forbes está Jeff Bezos, fundador e accionista da Amazon, que cresceu dos 194 mil milhões de dólares em março último para a módica quantia de 226 mil milhões de dólares. As acções da companhia cresceram cerca de 11% nos últimos cinco dias, passando de 195 dólares no dia 5 para 211 dólares no dia 7, atingindo o máximo dos últimos 5 anos. A fortuna do empresário valorizou substancialmente na última década, já que em 2015 a Forbes o avaliava em cerca de 35 mil milhões de dólares.
O terceiro bilionário trata-se de Larry Ellison, fundador e accionista da Oracle, da qual detém quase 40%, que alcançou um património de 221 mil milhões de dólares. O empresário é também accionista da Tesla, na qual esteve presente no conselho de administração. O empresário também viu a sua fortuna crescer monumentalmente desde 2016, data que estava avaliado em 43,6 mil milhões de dólares. As acções da Oracle cresceram 13% nos últimos cinco dias.
Segue-se Mark Zuckerberg, dono da Meta/Facebook, que alcançou a histórica marca dos 204 mil milhões de dólares. O ano passado a Forbes avaliou a sua fortuna em 64,4 mil milhões de dólares, e em março deste ano em 177 mil milhões de dólares. As acções da Meta subiram cerca de 24% nos últimos cinco dias, passando de 560 dólares no dia 5 de novembro, para 593 dólares, no dia 7.
Todos estes quatro americanos viram as suas fortunas atingir patamares astronómicos com a eleição de Trump, já que as bolsas reagiram positivamente ao novo dono do mundo.
Já na Europa, Bernard Arnault está a atravessar uma fase complicada, com os maus resultados das marcas de luxo a ensombrarem o sector do retalho premium, e a afectarem negativamente as acções do grupo.
Em março de 2024 o empresário estava avaliado em 233 mil milhões de dólares, estando agora a rondar os 170 mil milhões de dólares. Uma perda de valor considerável para o primeiro empresário não tecnológico da lista.