As novas redes compreendem a construção das redes de distribuição de água e respectivas ligações domiciliares e chafarizes.
O projecto, coordenado pelo Ministério da Energia e Águas e gerido pela Empresa Pública de Águas (EPAL-EP), visa reforçar a capacidade instalada do sistema de abastecimento, beneficiando directamente o desenvolvimento socioeconómico do país.
O consórcio, formado pela alemã CNT Bau, a Gauff Engineering, a portuguesa Casais Construction e a angolana Opaia, concentrar-se-á na construção de infra-estruturas críticas do Sistema V – Quilonga Grande.
Este inclui uma adutora de 110 km em tubo de aço soldado (Lote Q2), ligando a Estação de Tratamento de Água do Bom Jesus a nove centros de distribuição, além da instalação de 134 câmaras de manobra em betão armado e um sistema de telegestão com fibra óptica e tecnologia SCADA.
No âmbito do Lote Q2, a Casais destacou que a tubagem empregada terá diâmetros entre 1600 mm e 500 mm, assegurando o transporte eficiente de água tratada para zonas como o Novo Aeroporto, Zango, Cacuaco 2 e o Polo Industrial de Viana.
A infra-estrutura, que inclui ainda mecanismos de purga de ar e descarga de fundo, está prevista para entrar em funcionamento após testes e comissionamento rigorosos.
O projecto que conta com a gestão técnica da Gemcorp, integra a captação no Rio Kwanza, tratamento no Bom Jesus (Q1 e Q10) e uma rede de distribuição (Q3-Q9).