Quatro milhões, 425 mil e 262 quilates de diamantes foram produzidos na mina do Luele, localizada no município de Saurimo, província da Lunda-Sul, no primeiro ano de exploração.
Com a entrada em funcionamento da mina do Luele, em Novembro de 2023, as autoridades projectaram uma produção de 14,6 milhões de quilates de diamantes no país, este ano, superando os 9,77 milhões produzidos em 2023.
O projecto diamantífero, inaugurado em Novembro de 2023, pelo Presidente da República, tem um volume de 34 milhões de massas minerais, tendo as actividades de prospecção começado entre 2012 e 2017.
Em 2013 foi confirmado o potencial, como resultados das pesquisas geológicas feitas pela Sociedade Mineira de Catoca, com objectivo de fortalecer e aumentar a sua base de recursos minerais.
A dimensão da mina do Luele é duas ou três vezes maior que a de Catoca, devendo o arranque mobilizar, nesta fase inicial, 1.200 trabalhadores que se deve estender, posteriormente, a meta dos 5.000.
Segundo estudos preliminares do potencial geológico, a mina vai ser explorada até aos 600 metros de profundidade, numa área de 105 hectares, com uma quantidade de minério de 647 milhões de toneladas que resultarão em 628 milhões de quilates. A estimativa de exploração da mina é de 60 anos, isto é, de 2023 a 2083.
A central de tratamento tem uma capacidade inicial de tratamento de 500 toneladas por hora de minério, equivalente a 4 milhões de toneladas por ano, esperando-se um aumento gradual para 1.500 toneladas por hora nos próximos anos, o equivalente a 12 milhões de toneladas por ano.
Lulele passa a ser o maior projecto diamantífero do país, deixando para trás o projecto Catoca que tem a quarta maior mina do mundo explorada a céu aberto e responsável pela extracção de mais de 75% dos diamantes produzidos no Pais.
A Catoca com 50,5% é a sociedade com maior participação no projecto Lulele, seguida da Endiama com 25% da e a Falcon com 19,5%. Já a Reform e o IGEO detém 4% e 1%, respectivamente.