Cidade do Cabo, Kigali e Joanesburgo lideram o ranking exclusivo das cidades mais atraentes do continente africano, com base em uma ampla pesquisa e dados de investimento estrangeiro directo.
A pesquisa focou em quatro dimensões principais: qualidade de vida, emprego e empreendedorismo, acesso a serviços essenciais e qualidade de infraestrutura e transporte.
Cada um dos 1.918 entrevistados pela The Africa Reporter, teve a oportunidade de classificar até um máximo de três cidades com base em conhecimento e experiência.
As cidades africanas sofrem com a incapacidade de abordar cinco desafios fundamentais: integração económica, infraestrutura, inclusão de novos migrantes urbanos, cooperação intermunicipal e relações com governos nacionais. Essas questões devem ser abordadas, pois as cidades africanas estão a crescer mais rápido do que em qualquer outro lugar do mundo.
O seu número aumentou de 3.300 no início dos anos 1990 para 7.600 em 2022, de acordo com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Até 2050, cerca de 900 milhões de africanos viverão em áreas urbanas e dois terços da população do continente residirão em cidades, de acordo com projecções da ONU.
