O Fundo Soberano de Angola (FSDEA) prevê fechar o ano de 2025 com activos sob gestão muito próximo dos cinco mil milhões de dólares.
A informação foi avançada, pelo presidente do Conselho de Administração (PCA) do FSDEA, Armando Manuel, durante a cerimónia de cumprimentos de fim de ano ao Presidente da República, João Lourenço.
“É expectável que fechemos este ano com um montante de activos sob gestão muito próximo dos cinco milhões de dólares. Continuaremos a investir nos mercados internacionais, sobretudo em activos de renda fixa e de renda variável”, disse.
O PCA do FSDEA afirmou, ainda, que a instituição vai continuar a olhar para as oportunidades nas economias de fronteira no continente, investindo nos sectores da Mineração, da Hospitalidade e da Agricultura.
Armando Manuel referiu, também, que o Fundo Soberano, no país, está a prestar uma atenção especial para a área dos fertilizantes, permitindo que a agricultura possa ser mais produtiva e se crie oportunidades de mais emprego e oferta doméstica de bens alimentares.
“As expectativas são satisfatórias, esperamos que a economia global, a economia regional e, também, o país continuem sinalizando positivamente para as áreas em que investimos”, sublinhou.
O responsável espera que os activos do Estado continuem a ser remunerados dentro dos mandatos a que o Fundo Soberano está cometido, bem como maximizar o retorno a favor das gerações futuras e continuar a contribuir para a diversificação da economia.
“Continuaremos a investir no sector da Indústria Farmacêutica, tendo em conta o impacto que ela tem para o capital humano na oferta de produtos medicamentosos e, naturalmente, continuaremos a olhar para outras oportunidades que o mercado venha a oferecer, de forma não apenas a rendibilizar a carteira do Fundo Soberano, mas para contribuir com oportunidades de emprego e diversificação da economia”, explicou.
Armando Manuel anunciou que o Fundo Soberano comissionou uma fábrica de medicamentos no Huambo, que, neste momento, está a trabalhar para a primeira produção necessária para a certificação.
Jornal de Angola


