Donald Trump regressa à Casa Branca esta segunda-feira o 47.º presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia realizada no interior do Capitólio devido ao frio intenso em Washington DC. O novo mandato promete ser turbulento, marcado por promessas de deportar milhões de imigrantes, expandir o poder executivo e redefinir o papel dos EUA no cenário global.
O dia começou com uma missa matinal na Igreja de St. John, seguida por um encontro com Joe e Jill Biden na Casa Branca, onde foi mantida a tradição de mostrar ao presidente eleito os espaços oficiais. Trump prestou juramento ao meio-dia (18h00 em Angola) e proferiu um discurso que, segundo ele, teria como foco a unidade.
A cerimónia contou com performances musicais, incluindo Carrie Underwood, que interpretou America the Beautiful, e o tenor Christopher Macchio, que encerrou o evento com o hino nacional. Entre os convidados estiveram ex-presidentes como Barack Obama, George W.
Bush e Bill Clinton, além dos empresários Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg. Também marcaram presença líderes internacionais, como Javier Milei, Giorgia Meloni e representantes de países como China, Japão, Índia e Brasil.
Nas semanas que antecederam a posse, Trump causou perplexidade entre aliados estrangeiros ao mencionar planos para assumir o controlo da Gronelândia, do Canal do Panamá e transformar o Canadá num estado dos EUA.
A imigração deverá ser alvo das suas primeiras ações executivas, ao lado de políticas energéticas e medidas de promoção da diversidade e inclusão, conforme indicado pelo conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz.
Com a cerimónia encerrada, Joe Biden e Kamala Harris despediram-se formalmente do Capitólio