Os maiores Bancos do mundo aumentaram em mais de ⅕ o volume de financiamento para projectos ligados a combustíveis fósseis, contrariando a tendência decrescente que já se registava desde 2021, isto devido a várias reacções contra as políticas de net zero, especialmente nos Estados Unidos.
Os 65 maiores bancos do mundo aumentaram o financiamento para combustíveis fósseis para $869 biliões em 2024, um aumento de $162 biliões em relação ao volume investido em 2023.
No ano passado, os empréstimos foram a principal forma de financiamento, subindo dos $422 biliões registados em 2023 para $467 biliões. Os títulos registaram o maior aumento, de $284 biliões em 2023 para $401 biliões em 2024, enquanto o financiamento via aquisições também aumentou de $63,7 biliões em 2023 para $82,9 biliões em 2024.
Desde a assinatura do Acordo de Paris, há uma década, os bancos financiaram os combustíveis fósseis com $7,9 trilhões, segundo o relatório copublicado pela Rainforest Action Network, BankTrack, Centro de Energia, Ecologia e Desenvolvimento, Rede Ambiental Indígena, Oil Change International, Sierra Club e Urgewald.
O JP Morgan Chase continua a ser o Banco que mais financia os combustíveis fósseis, tendo investido cerca de $53,5 biliões 2024. Em resumo, verificou-se que um total de 04 Bancos lideraram o aumento do financiamento para combustíveis fósseis em mais de $10 biliões, destacando-se o JP Morgan Chase, o Citigroup, o Bank of America e o Barclays.
Fonte: PetroAngola