O Banco Sol anunciou, esta quinta-feira, 6 de Junho, o encerramento de 39 balcões em várias províncias do país, como parte do seu Plano de Recapitalização e Reestruturação (PRR).
A medida, segundo a instituição, visa garantir a sustentabilidade, competitividade e continuidade do negócio num cenário económico desafiante.
Os encerramentos afectam unidades nas províncias de Luanda, Benguela, Kwanza-Sul, Malanje, Namibe, Moxico, Cunene, Cabinda, Huíla e Uíge, e fazem parte de um processo de transformação iniciado em Janeiro de 2025, quando os accionistas aprovaram, por unanimidade, o PRR.
O plano foi posteriormente validado pelo Banco Nacional de Angola (BNA) a 24 de Abril.
Num comunicado interno, o banco reconhece a dificuldade da decisão, destacando o impacto emocional e humano do encerramento dos balcões, que implicou a cessação de vínculos laborais com vários colaboradores. “Cada nome representa uma história, uma presença e um contributo que nos é próximo”, refere a nota assinada pelo Gabinete de Comunicação e Marca.
O processo, sublinha o banco, decorreu sob os princípios de “respeito, transparência e responsabilidade social”, tendo em conta os actuais desafios do sector financeiro e do contexto económico nacional.
Aos colaboradores que permanecem na instituição, o Banco Sol deixou uma mensagem de união e encorajamento, reforçando o papel de todos na construção do futuro da organização. “Este é o tempo de estarmos juntos, de reforçarmos os laços e de colocarmos, com abnegada convicção, o nosso talento ao serviço dos Clientes e do futuro do Banco.”
O Banco Sol reafirmou ainda a sua confiança na missão e no profissionalismo da sua equipa para ultrapassar este ciclo de transformação com resiliência e determinação.