O Arsenal e o Conselho de Desenvolvimento do Ruanda (RDB) encerram a sua parceria, “Visit Rwanda”, no final da presente temporada, pondo fim a uma colaboração de oito anos.
O patrocínio na manga da camisola do clube inglês, avaliado em mais de 10 milhões de libras (13,12 milhões de dólares) por ano, é apontado como um dos exercícios de branding africano mais visíveis e controversos no desporto mundial.
O fim da parceria levanta questões sobre a mudança de estratégia em Kigali, a crescente pressão sobre os clubes europeus e a evolução da política em torno do soft power africano.
Lançado em 2018, o acordo Visit Rwanda foi concebido para colocar a nação da África Oriental no mapa do turismo global por meio da gigante inglesa da Premier League.
Em termos puramente comerciais, o Ruanda afirma que funcionou.
De acordo com o Relatório Anual de 2024 da RDB, a chegada de visitantes atingiu 1,3 milhão no ano passado, com receitas turísticas que chegaram a US$ 650 milhões, um aumento de 47% desde o início da parceria.
O alcance global do Arsenal ajudou o Ruanda a promover a sua agenda de conservação, divulgar o trekking para observação de gorilas e atrair um fluxo constante de novos viajantes.
O CEO do Arsenal, Richard Garlick, afirmou que a parceria “desempenhou um papel importante” no apoio às ambições de longo prazo do clube, incluindo o financiamento de um caminho sustentável para a competitividade e a conquista de títulos.


