Uma delegação chefiada pela Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, participa nas Reuniões de Primavera do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), a decorrer de 21 a 26 de Abril de 2025, em Washington, num evento que junta os principais players da economia e finanças internacionais, para análise de assuntos actuais e pertinentes. A delegação angolana é composta pelo Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas d’Abreu, o Secretário de Estado do Planeamento, Luís Epalanga, o Presidente do Fundo Soberano, Armando Manuel, além de altos responsáveis e técnicos dos dois departamentos ministeriais e do Banco Nacional de Angola.
Em Washington, a comitiva vai participar em diferentes sessões e reuniões ao mais alto nível, dirigidas aos ministros e governadores dos bancos centrais de todo o mundo, além de audiências e encontros com executivos de bancos internacionais e responsáveis de várias instituições de Bretton Woods e da alta finança internacional para analisar a conjuntura macroeconómica internacional, bem como questões concretas da região africana.
Da agenda constam seminários e painéis de discussão de alto nível, como a reunião do Comité de Desenvolvimento, da Constituência da ANSA (Angola, Nigéria e África do Sul) junto do Banco Mundial e da Constituência 1 junto do FMI. Destaque ainda para os fóruns de Governadores dos Bancos Centrais junto ao AfG1 (FMI) e de Investidores Soberanos promovidos por bancos da praça mundial.
A Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, vai integrar o grupo de trabalho de Alto Nível sobre a Arquitectura Financeira Global, sendo que a nível técnico a equipa por si liderada manterá encontros com o Departamento de Assuntos Fiscais do FMI, com o Departamento de Capital Humano do Banco Mundial, entre outros.
A convite da Atlantic Council os Ministros das Finanças e Transportes participam da mesa redonda que abordará o Papel do Investimento em Infraestrutura e Transporte no Corredor do Lobito.
Angola é membro do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional desde 1989 e, nos últimos anos, tem vindo a cimentar a sua relação com estas instituições, mediante programas específicos, tendo em vista a melhoria da gestão e consolidação das contas nacionais, aperfeiçoamento dos mecanismos de investimento e a promoção do crescimento económico e social do país.