Angola fora dos planos da Starlink em 2024

A Starlink de Elon Musk fez a sua estreia na África em janeiro de 2023, com a Nigéria como o seu primeiro local de lançamento.

O provedor de internet via satélite de última geração prometeu revolucionar a conectividade de internet de alta velocidade na nação mais populosa de África, com planos ambiciosos de expansão pelo continente.

A Starlink também comprometeu-se em fornecer internet de baixa latência para áreas onde a conectividade é não confiável ou inexistente. Em outubro de 2023, o serviço estava oficialmente disponível em sete países africanos: Nigéria, Quênia, Moçambique, Rwanda, Malawi e Zâmbia.

Desde então, a Starlink estendeu o seu alcance para um total de 13 países africanos, incluindo as Ilhas Maurícias e a Serra Leoa.

Segundo a Business Insider, apesar do custo relativamente alto, a rede de satélites de órbita terrestre baixa (LEO) da Starlink fornece cobertura em quase qualquer lugar do planeta, o que a torna uma opção valiosa até mesmo em vilas rurais onde o acesso à banda larga é limitado.

No entanto, avança a fonte, a sua jornada no continente africano está longe de ser tranquila. O continente, onde apenas 40% dos 1,3 bilhões de pessoas têm acesso à internet — a menor taxa do mundo — apresenta desafios regulatórios significativos para a Starlink.

Por exemplo, a 14 de agosto de 2023, a África do Sul proibiu a importação de kits Starlink, deixando o país isolado da internet via satélite da SpaceX. Apesar da sua presença em países vizinhos, a África do Sul, a maior economia da região, ainda não se juntou à rede da Starlink.

A Starlink, que disponibiliza serviço de internet através do satélite SpaceX, previa estar disponível em Angola a partir do quarto trimestre do ano passado.

De acordo com informação avançada pelo Expansão, a empresa, que já tem presença em mais de 30 países no mundo, aguarda apenas a aprovação do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), para disponibilizar o seu serviço de internet, que é conhecido pela alta velocidade e baixa latência, além de permitir o acesso às zonas remotas dos países onde já opera.

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