Depois de analisar os resultados de mais de 1.200 empresas, a Jeune Afrique revelou recentemente o seu ranking exclusivo das 500 maiores empresas do continente africano.
A empresa argelina Sonatrach domina assim este ranking com um volume de negócios que atinge os 34 mil milhões de dólares e um lucro líquido superior a 5,5 mil milhões de dólares.
A petrolífera angolana Sonangol (12.º), apesar de uma queda na produção de cerca de 10% em 2021, volta a figurar no Top 15 e ganha oito lugares, impulsionada pela subida dos preços.
A África do Sul domina o ranking com 8 empresas presentes no Top 10 e quase 50% das receitas do Top 500.
Mas esta tendência tende a diminuir ano após ano. Atrás da África do Sul, as empresas egípcias, nigerianas, marroquinas e argelinas partilham entre 6,5% e 9% das receitas totais.
Quatro novos participantes estão posicionados no Top 100. São eles a Airtel Africa (Nigéria), a ENI Angola (Angola), a Société Marocaine de Distribution (Marrocos) e a Sodiam (Angola).
No que diz respeito ao crescimento, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), depois de uma queda de 2,1% em 2020, o PIB do continente saltou em 2021, 4,8%, incluindo 4,5% para a África Subsaariana.
Com exceção do Sudão do Sul e da Guiné Equatorial, todos os países do continente tiveram crescimento positivo em 2021, alguns até apresentando taxas entre as melhores do mundo, como o Rwanda (+10,9%), Marrocos (+7,9%), Costa do Marfim ‘Ivoire (+ 7,4%), Quénia (+ 7,5%) ou RDC (+ 6,2%).