A International Finance Corporation (IFC) e o Grupo Naval assinaram dois acordos estratégicos destinados a melhorar a eficiência logística e impulsionar a produção agrícola nacional, reforçando a segurança alimentar em Angola.
Os contratos foram formalizados durante uma visita oficial do IFC à Refitec, unidade industrial do Grupo Naval dedicada ao processamento de óleos alimentares.
Os acordos incidem em áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento económico do país. O primeiro centra-se na optimização das cadeias logísticas de importação e exportação de grãos e insumos agrícolas, visando garantir o fornecimento regular de matérias-primas essenciais ao sector alimentar.
O programa irá beneficiar directamente o complexo industrial do Grupo Naval e outras empresas nacionais, contribuindo para maior estabilidade no abastecimento e na exportação de grãos.
O segundo acordo estabelece um programa de fomento agrícola baseado em modelos de “barter”, destinado a apoiar produtores locais no acesso a insumos e mercados.
A iniciativa deverá impulsionar a produção de milho e soja, fortalecer a agricultura comercial e integrar melhor os produtores à indústria de transformação.
A visita decorreu na Refitec, unidade com capacidade para processar 500 toneladas diárias de óleos vegetais, que desempenha um papel central na redução das importações, estabilização do mercado de óleos comestíveis e promoção da produção local.
O reforço da logística internacional e da produção agrícola nacional, aliado ao aumento da capacidade industrial, contribui para a trajectória de Angola rumo à autossuficiência alimentar e ao desenvolvimento sustentável.
A delegação do IFC foi liderada por Makhtar Diop, Managing Director, acompanhado por altos responsáveis da instituição. A comitiva foi recebida pela liderança do Grupo Naval, incluindo o CEO Simon Tecleab e o CFO Eduardo Barbosa.
Em declarações, Simon Tecleab destacou que a parceria “acelera o compromisso de tornar Angola mais autossuficiente na produção de alimentos”. Já Eduardo Barbosa sublinhou que os acordos representam “um passo estratégico para assegurar eficiência logística, expansão industrial e apoio directo aos produtores”, reforçando a visão de futuro do grupo.


