O franco congolês teve uma valorização significativa, tornando-se a moeda de melhor desempenho do continente devido à revisão das políticas monetárias.
Conforme apurado pela Líder, as reservas cambiais do país aumentaram 21%, impulsionadas por maiores receitas da indústria do cobre, que registrou um crescimento de 32%.
A República Democrática do Congo está a aproveitar as sua posição como maior produtora de cobre de África para atrair investimentos em meio à crescente demanda global por cobre.
Analistas preveem estabilidade para o franco congolês devido a medidas de liquidez controladas e a um quadro económico robusto.
As estimativas da Bloomberg mostram que a moeda ultrapassou o cedi ganês, que ocupou a posição de liderança durante a maior parte do ano.
O presidente daquele país vizinho de Angola, Félix Tshisekedi, afirmou recentemente que as reservas cambiais do Congo aumentaram 21%, atingindo US$ 7,4 bilhões em relação ao ano anterior.
O país registrou um aumento de 32% na receita proveniente do cobre este ano.
Sendo o maior produtor de cobre do continente, a capacidade de fundição da RDC cresceu mais rapidamente do que a de mineração, e uma série de interrupções no fornecimento foram frequentes. A demanda de data centers e veículos elétricos está a colidir com uma oferta limitada.
Segundo Sayen Gohil, analista de risco congolês da BMI, uma divisão da Fitch Solutions, o franco suíço teve um bom desempenho recentemente devido a políticas monetárias deliberadas destinadas a reduzir a liquidez da moeda.
O analista observou que o Banco Central do Congo tem espaço para continuar manter o controlo da liquidez do franco em 2026, o que provavelmente fará com que a moeda mantenha a maior parte dos seus ganhos.


